terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que dança sou

Gira, segura, pula, se solta. Alonga, se estica, contrai, dança. Leveza.
A ponta do dedo toca o intocável enquanto o olhar atinge o intrínseco.

Ponta, anti-ponta, fecha e se abre.

Sou corpo que transborda, que enche, que transborda, que enche, que transborda sentimentalidades exacerbadas, que se enche de alma que quer vazar. Um ser que, na verdade, não é. Sou momento que passa, que acaba, volta e desvolta. Gira, gira, gira e vai. Foi. Sou outro. Mais uma passagem de inteirezas nas pequenezas da alma. Grandeza!

Alma é aquilo que vem de fora, asfixia e volta.

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