quinta-feira, 1 de novembro de 2012

anonimato urbano

Sociedade dos anônimos. Lugares de não-indivíduos. Corpos sem identidades, mas identificados pelo espaço que ocupam. O homem deita-se na calçada, dorme o corpo enquanto outros vem caminhando. Homens, vivos, respiram. Os vejo, eu os toco. Posso sentí-los. Mas são o anonimato da cidade, a Sombra. Que se rastejam, se mutam. Apenas são. Sem ser. Sem querer.
Suas carteiras vazias de registro, cheias de identidade urbana.

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