terça-feira, 14 de setembro de 2010

...

E mesmo que não estivesse sóbrio,
que arrotasse informações indevidas,
continuava na garganta aquele nó górdio.

Passaram-se vidas e velórios...
E fora tanto tempo corrido...
Falava de tudo.
Menos o que lhe era devido.
Luto.

Ela ainda espera
- pobre,
o que não dissera
aquele homem de porre.

Um comentário:

@lucasdelaqua disse...

Penso, como pode?
Letras tão bem arranjadas e ninguém comenta nada...

Em um mundo onde tudo se resolve 140 caracteres, é bom ver alguém que se altere. Que lê e profere.