Imagens são poços de memórias e focos de emoções. São lugares carregados de
humanidade. São, de acordo com Gregory Bateson – biólogo, antropólogo e
epistemólogo -, uma orquestração ritual, sensorial e sensível inserida em um circuito
de fenômenos conectados.
Esse ensaio trata da fotografia como uma forma pensante [autônoma] e que nos faz
pensar. Por esse ponto, não serão nomeadas as imagens; a ideia é que tenham a
potência e capacidade de expressarem-se por si só. Fotografias são múticas, se recusam a falar. Esse conjunto de imagens somente se
expõe [no silêncio] e criam pensamentos.
Venho trabalhando a ideia de me expor numa forma não tão clara, nem tão direta. Quero causar impacto que não seja explícito. Gosto de poder criar diferentes fatos com uma única imagem: de ter o espectador como parte fundamental dessa série.
Desde que comecei a mexer com a fotografia apóio a ideia de ser uma arte que está ao alcance de todos: basta imaginação. Se não for sendo autor, será como espectador. O público é a maior influência para um projeto se expandir. Essa é a opinião que mais dou atenção.
Já em Medo: aflição inatingível, tenho em mente atrair cérebros: "o que se vê?" e "o que se sente?" são minhas perguntas ao público.
Veja abaixo algumas das fotos dessa série.
Clique na imagem para ampliar:
Um comentário:
Tuas ideias são instigantes e a
maneira que as expressa, muito criativa. O tema do ensaio está explícito nas imagens: Medo....mesmo sem palavra alguma. Laércio.
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