sábado, 13 de outubro de 2012

Esse escrevi para as eleições de 2010, no dia 4 de outubro. Ainda é válido.


O paulistano força o nordestino a ter sotaque de São Paulo se vier trabalhar aqui, como num telejornal. Isso porque diz que sua "língua é a original", que não tem sotaque. Paulistano se diz "europeu do Brasil" e considera São Paulo um país de primeiro mundo. Se torna rude e egocêntrico. Isso se reflete em tudo, ainda mais em período de eleições. Ele, por sentir-se MUITO rico, vota naquele candidato do bem, estudado e que fará de tudo para que ele - o paulistano - continue rico, [mais rico] e seguro, [longe dos pobres].
Egoísmo, mediocridade, sentimento de superioridade: há a não aceitação do diferente. O cara de São Paulo não quer enxergar um palmo a sua frente. Não olha nem para seu próprio umbigo: olha ao do latifundiário e diz que é seu. Paulistano lambe cu de terra.

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