segunda-feira, 11 de abril de 2011

De amor que embriaga, o luto não é verbo

Ô, seu moço!
Me vê aí mais um xote!

Que seja de tequila,
de uísque ou de rum.
É que hoje perdi o rumo.

Ô, seu moço!
Traga o maço!

Dunhill, Gudang, charuto.
Eu quero é tabaco.

Foi-se o rim.
O pulmão, gastou-se.

Sou nosso eterno luto
da falta de luta.

Ô, seu moço!
Me vê um pouco de amor,
pode ser uma dose.

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